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A Petrobras deve mesmo levar os postos da Esso, segundo rumores do mercado, que se intensificaram no final desta semana. Segundo uma fonte de alto escalão da estatal, a proposta da empresa foi feita em parceria com a distribuidora AleSat, no início do mês de março.
A proposta que girou em torno de US$ 1 bilhão, prevê que a Petrobras fique com a distribuição dos combustíveis e postos da Esso no Chile e Uruguai, além da distribuidora nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Já à AleSat - resultado da fusão da mineira Ale Combustíveis com a nordestina Sat, ocorrida há dois anos – caberia a distribuição nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
“Estamos apenas aguardando o posicionamento do vendedor”, disse no início desta semana o diretor de Abastecimento e Refino da estatal, Paulo Roberto Costa, sem confirmar oficialmente a parceria com a AleSat. Segundo fonte da estatal, a parceria deve ser formada com 60% da Petrobras e 40% da AleSat.
A parceria é estratégica principalmente para driblar um possível posicionamento contrário do Cade (Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência), que poderia ver na operação uma elevada concentração de atividades da Petrobras.
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