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No primeiro mês em que a Receita Federal não pôde contar efetivamente com a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Fiananceiras), a arrecadação de impostos federais continuou crescendo. Dados divulgados ontem mostram que R$ 48,144 bilhões entraram nos cofres públicos em fevereiro, um novo recorde para o mês. Isso significou um crescimento real (já descontada a inflação) de 10,23% em relação a fevereiro de 2007.
O secretário da Receita Federal do Brasil, Jorge Rachid, disse que esse ritmo de crescimento deve se repetir nos próximos meses.
No acumulado de janeiro e fevereiro, a arrecadação federal somou R$ 111,05 bilhões, cifra 15,57% maior que a registrada em igual bimestre de 2007.
A CPMF deixou de existir em 1º de janeiro de 2008. Mas, para a Receita, o imposto ainda foi percebido no primeiro mês do ano porque foram feitos repasses pelos bancos, referentes a operações tributadas no final de dezembro. A transferência, no entanto, terminou em fevereiro, quando entraram somente R$ 25 milhões residuais. A despeito disso, a arrecadação continuou crescendo.
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