Presidente mundial da Volkswagen, Martin Winterkorn, disse ontem, na Alemanha, que espera vender 8 milhões de veículos em todo o mundo em 2011 e que ainda este ano pretende atingir a marca de 1 milhão de unidades comercializadas dentro dos Estados Unidos.

O executivo também anunciou que o faturamento global da companhia no ano passado foi de 108,9 bilhões de euros e o lucro operacional de 6,2 bilhões de euros com a venda de 6,2 milhões de veículos em todo o mundo.

“Queremos entregar 8 milhões de unidades para nossos clientes em 2011 e ainda este ano vender 1 milhão de dentro dos Estados Unidos. Por esse motivo precisamos ampliar significativamente a produção na área do dólar e já estamos examinando diversas opções para desenvolver capacidade adicional de produção”, disse o executivo-chefe da companhia.

Maior volume de vendas de veículos, ganhos em eficiência e reestruturação das operações permitiram à Volkswagen um lucro líquido de 4,12 bilhões de euros em 2007, ou seja, 50% maior na comparação com 2006. Não sem razão, o ano passado foi considerado o melhor para a companhia em toda a sua história.

As operações da subsidiária brasileira, aliás, foram muito importantes para o bom desempenho mundial da Volkswagen.

Por aqui, a empresa cresceu 31,3% em relação a 2006, produzindo 796.961 unidades, sendo que 537.975 foram destinadas ao mercado interno e outros 182.187 veículos foram exportados.

Com isso, o faturamento líquido da Volkswagen do Brasil ficou em R$ 21,2 bilhões no ano passado.

“Os acordos de flexibilidade realizados com os empregados foram fundamentais para a retomada do crescimento e os bons resultados”, comentou o presidente da empresa no Brasil, Thomas Schmall, reforçando que até 2011 serão investidos R$ 3,2 bilhões na produção nacional.

Dentro deste montante, R$ 123 milhões irão para aumento da produção na fábrica de motores em São Carlos (SP).

O Brasil é o terceiro mais importante mercado da Volkswagen. O primeiro é a China, que passou a frente da Alemanha em 2003. Dois anos depois, a matriz recuperou o primeiro lugar, mas em 2006 o mercado chinês, pelo seu tamanho, voltou à liderança.