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Indústria de embalagens obteve R$ 32,5 bilhões de vendas em 2007
Cristiane Bomfim
Do Diário do Grande ABC
28/02/2008 | 07:06
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Se a economia nacional vai bem, a produção de embalagens segue o mesmo ritmo. Impulsionada pela crescente demanda por materiais de construção, insumos agropecuários e bens de consumo não-duráveis, o setor de embalagens registrou no ano passado uma receita de R$ 32,5 bilhões. O valor é 2,1% maior que em 2006 e representa aproximadamente 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional do ano. Para 2008, a expectativa é crescer 2,5%.

O cenário econômico favorável e o aumento da renda real da população são os principais motivos para o crescimento acima da estimativa da ABRE (Associação Brasileira de Embalagem) – que era de 1,8% para 2007.

Entre as embalagens, as de metal, utilizadas pelas indústrias de bebidas e de tintas, lideraram, ao registrarem aumento de 5,2%. No segundo semestre as encomendas tiveram alta de 7,3%, puxadas, principalmente, pelos invólucros de alumínio.

O segundo lugar ficou para as de plástico, com 1,98%. As embalagens com essa matéria-prima representam 36,4% de todo o setor.

Já a procura por vasilhames ‘longa vida’ teve queda no ano passado. Com a seca e denúncias sobre a presença de água oxigenada e soda cáustica no produto, o consumo do leite diminuiu.

Essa redução foi compensada por vendas para a indústria de carnes, segundo o economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e coordenador da pesquisa, Salomão Quadros. “A indústria de carnes foi muito bem, e as vendas de frango não bateram recordes, depois de 2006 que foi um ano fraco devido à queda das exportações ocasionada pelo temor da gripe aviária”, afirma.

“A embalagem é sim um termômetro da produção de bens econômicos não-duráveis e o setor, interessado neste crescimento, está investindo na produção”, afirma a diretora executiva da ABRE, Luciana Pelegrino.

Emprego - O emprego na indústria de embalagens cresceu 4,3% em 2007, depois de uma alta de 3,53% em 2006. Hoje são 195.711 trabalhadores com carteira assinada. A região Sudeste é a que concentra a maior parte desses funcionários: 58,5%.




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