A concentração foi uma das mais importantes manifestações de apoio ao dirigente palestino - isolado diplomática e fisicamente depois de mais de dois anos de Intifada - desde seu retorno do exílio em 1994.

Centenares de homens armados se agruparam frente aos manifestantes, entre os quais se encontravam membros das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, um grupo armado vinculado ao Fatah e responsável por vários atentados antiisraelenses.

Vários ativistas das Brigadas prometeram lançar mais ataques contra o Estado hebreu.

Em primeiro de janeiro de 1965, membros do Fatah cometeram seu primeiro ataque armado - frustrado - contra o grande projeto de irrigação de água em Israel.

Em um discurso de Ano Novo e por ocasião do aniversário do Fatah, televisionado hoje, o líder palestino Yasser Arafat pediu uma solução pacífica para a crise iraquiana e manifestou seu temor de que um ataque contra o Iraque seja aproveitado por Israel contra seu povo.

Arafat pediu à "comunidade internacional que solucione em 2003 todas as crises, regionais ou internacionais, por meio da negociação e por vias pacíficas, especialmente no Iraque".

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) acusou o "governo de guerra" do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon de "querer explorar a crise (no Iraque) para continuar com sua guerra contra os palestinos".