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Paulistanos são adeptos da pirataria
20/02/2008 | 07:19
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Mais de 60% dos consumidores compram produtos piratas ou com alguma irregularidade na Região Metropolitana de São Paulo, favorecendo o comércio de produtos ilegais ou contrabandeados.

 

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Fecomércio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), 15,4% dos 900 consumidores entrevistados costumam comprar sempre algum item do chamado comércio alternativo, que não recolhe impostos nem respeita marcas. Outra parcela dos entrevistados (48,5%) compra às vezes. E somente 36,1% dos pesquisados afirmaram comprar com freqüência rara esse tipo de produto.
 
A prática rouba empregos formais no País. A estimativa é que para cada vaga informal criada (em novas barracas de camelôs nas ruas, por exemplo), seis postos de trabalho com carteira assinada são perdidos.
 
De acordo com o Ministério da Justiça, cerca de dois milhões de empregos são fechados ou deixam de ser abertos todos os anos por causa da pirataria. “A pirataria é um problema cultural e social no País”, afirma a diretora da Assessoria Econômica da Fecomércio, Fernanda Della Rosa.
 
Segundo a pesquisa, 74,9% dos consumidores paulistanos conhecem o projeto Nota Fiscal Paulista, programa instituído pelo governo do Estado que concede incentivos a comerciantes e consumidores que exigem nota fiscal. Mesmo assim, 56,5% não exigem sua emissão no ato da compra.

 

Os preços mais baixos foram o principal motivo alegado por 84% dos entrevistados para a compra de produtos piratas. Outros 15,2% afirmaram que preferem o comércio ilegal por conta da comodidade, como o fácil acesso em adquiri-los. Quando o assunto é o preço dos produtos, 80% dos entrevistados acham que os pirateados correspondem a menos da metade do cobrado por um produto original.




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