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Oposição exige transparência em gastos da Presidência
11/02/2008 | 07:34
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Governo e oposição decidem esta semana pela abertura ou não dos sigilos dos cartões corporativos, especialmente os da Presidência da República. Os governistas não aceitam que os gastos do presidente Lula, da primeira-dama Marisa Letícia e de vários assessores do presidente sejam devassados.

Uma das poucas exceções é o líder do PSB, senador Renato Casagrande (ES), para quem o sigilo só é compatível “para algo muito bem explicado” e não na compra de mantimentos para o Palácio da Alvorada.

O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), espera reunir nesta segunda-feira líderes de todos os partidos para discutir a abrangência da CPI dos Cartões. A proposta do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), estende as investigações a 1998, atingindo o primeiro mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Na falta de consenso, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), César Britto, defende que o Congresso aprove lei para especificar quais despesas do governo devem ser mantidas sob sigilo. “O sigilo tem de ser a exceção.”




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