A estabilidade econômica do País manteve o índice de vagas criadas em fevereiro deste ano, comparado com o mês anterior. No período foram criados 3.018 postos, ante 3.125 vagas em janeiro.

“Houve uma diferença de 3,42% entre o primeiro e o segundo mês. Porém, consideramos esse um ótimo resultado, já que em fevereiro tivemos o Carnaval e também menos dias úteis”, afirma Hélio Terra, presidente da Manager – responsável pela pesquisa.

Em contrapartida, quando comparado com fevereiro do ano passado há um crescimento de 28,20%. “O Brasil está dentro de um desenvolvimento sustentável. Isso significa dizer que não é momentâneo, mas sim, contínuo. Estamos na fase de atrair investimentos externos porque quando oferecemos mais crédito para a população, ela passa a consumir mais e movimentar os setores”, exemplifica a gerente de consultoria da Manager, Neli Barbosa.

A pesquisa refere-se aos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro. Dentre essas regiões, as que mais se destacaram no número de oportunidades criadas foram São Paulo, com 44,86%; Rio de Janeiro, com 17,62%, e Paraná, com 16,37%. Ainda segundo o estudo, o setor industrial foi o que mais abriu vagas em fevereiro, 26,51% das 3.018 posições.

O desenvolvimento e planejamento de seguir uma carreira promissora dentro ou fora do País são é influenciados pelos bons resultados obtidos em 2007, segundo a análise da consultoria Steer Recursos Humanos.

O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) com inflação sob controle, formalização da mão-de-obra, recuo dos juros e expansão do crédito são alguns dos principais fatores que justificam a situação.

“O País passa por um momento muito bom e os profissionais possuem grandes chances de crescimento devido ao aquecimento do mercado interno. O convite para ocupar uma posição no Exterior deve ser analisado. O boom econômico está acontecendo e com a saída para outro país, o profissional perde a chance de crescer aqui”, esclarece Ivan Witt, sócio-diretor da Steer.

“Até porque as empresas brasileiras já estão encontrando dificuldade na busca por mão-de-obra qualificada, e oferecem vantagens aos profissionais que optem pelo mercado nacional”, completa.