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Rice cobra influência chinesa sobre a Coréia do Norte
Da AFP
26/02/2008 | 08:45
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A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, pediu nesta terça-feira à China que utilize toda sua influência ante a Coréia do Norte para que este país avance no desmantelamento de seu programa de armamento nuclear.

"Espero da China o que espero dos demais: que utilizemos toda nossa influência possível com os norte-coreanos para convencê-los de que é o momento de avançar", disse Rice em uma entrevista coletiva em Pequim, após uma reunião com o ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi.

"As seis partes (as duas Coréias, Estados Unidos, Rússia, Japão e China) têm a obrigação de seguir trabalhando para promover o processo. Estamos na iminência de algo muito especial", disse a secretária de Estado.

"Este é o momento de colocar-se em movimento para prosseguir com a desnuclearização da península coreana", acrescentou.

O chefe da diplomacia chinesa destacou que foram registrados "progressos importantes", mas admitiu que o processo "está demorando mais que o previsto".

"O lado chinês prossegue com suas estreitas discussões com a Coréia do Norte e esperamos que as ações da segunda fase possam acontecer de forma equilibrada e integrada", disse Yang.

Diálogo-
Segundo um acordo concluído dentro das negociações multilaterais em fevereiro de 2007, a capital norte-coreana Pyongyang deveria desmantelar suas principais instalações nucleares antes de 31 de dezembro do ano passado e divulgar com detalhes todos os seus programas na área, em troca de ajuda energética.

Entretanto, o processo se viu prejudicado nas últimas semanas. Washington acusa o regime comunista de manter um programa secreto de enriquecimento de urânio, enquanto Pyongyang se queixa de não ter recebido toda a ajuda prometida.

Pequim é a segunda etapa, depois de Seul, da viagem pela Ásia de Condoleezza Rice, que tem como objetivo reativar as negociações sobre o desarmamento nuclear norte-coreano.

Antes de seguir para o Japão na quarta-feira, a secretária de Estado deve se reunir com o presidente chinês Hu Jintao e com o primeiro-ministro Wen Jiabao.




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