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Força irá à Justiça caso fusão provoque demissões
16/02/2008 | 07:16
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A Força Sindical exigirá da Oi um compromisso formal de que não haverá demissões após a compra da Brasil Telecom (BrT) para não questionar na Justiça a transação, que está sendo negociada entre as duas operadoras de telefonia. Os dirigentes sindicais querem garantia de emprego de três a quatro anos para os atuais trabalhadores da Oi e da BrT.

Ontem, representantes da Força e da CUT (Central Única dos Trabalhadores) disseram que o BNDES informou, em reunião de conselho, a representantes das duas entidades, que o novo grupo nacional iria contratar pessoal.

“A nossa impressão é que não adianta dizer que não vai demitir. Conhecemos muito bem como funciona uma empresa dessas. Ela não vai ter dois trabalhadores para o mesmo fio de telefone, para fazer a mesma instalação. Na prática, sabemos que vai ter demissão, e ter demissão usando dinheiro público é intolerável”, disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.

Representantes da Força e da CUT pediram esclarecimentos ao BNDES se haveria demissões na nova empresa de telecomunicação e se o financiamento que o banco concederá a controladores da Oi afetarão outros projetos, como as obras de infra-estrutura do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). O banco indicou que não faltarão recursos.




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