Com 50 quilômetros de orla, inseridos na Baía de Todos os Santos – nome dado por Américo Vespúcio ao chegar ao local dia 1º de novembro de 1501 a serviço da Coroa Portuguesa –, Salvador oferece praias tão diferentes quanto agradáveis. São cortadas por rios, estuários, manguezais, dunas e coqueiros. O turista encontra ainda piscinas naturais, mar aberto e ondas fortes. Não à toa, são procuradas pelos amantes dos esportes náuticos.

Além das opções na própria orla soteropolitana, três das 56 ilhas da Baía de Todos os Santos pertencem à cidade: da Maré, dos Frades e do Bom Jesus dos Passos (é bom lembrar que a Ilha de Itaparica é um município à parte). As águas mornas das praias do Botelho e das Neves, na Ilha da Maré, são calmas e apresentam vasta faixa de areia.

Loreto, Paramana e Ponta de Nossa Senhora pertencem a Ilha dos Frades. São também praias de águas calmas. As duas primeiras, nas vazantes da maré, apresentam piscinas naturais. No local, há ainda a da Viração, com formações rochosas e areias desertas, procurada por adeptos do nudismo.

Em terra firme, a predileta dos turistas é Porto da Barra – onde serão realizadas as atividades do projeto Espicha Verão a partir deste sábado. O Porto, como é chamada, tem uma enseada de 600 metros e, na vazante, apresenta águas cristalinas e bastante calmas.

Com pontos tranqüilos e outros próprios para o surfe, a do Farol da Barra, não tão procurada para banho, sedia um dos um dos cartões-postais da cidade: o próprio farol. Em Ondina – por onde passa um dos circuitos de trios elétricos do Carnaval – há, ao Sul, águas tranqüilas nas vazantes das mares. Ao Norte, sem a barreira de corais, as ondas fortes são ideais para a prática de surfe.

Em Amaralina, já citada em várias músicas, as areias são bons lugares para futebol e vôlei de praia e o calçadão é um convite ao cooper. A praia, distante 9 km do Centro, abriga também o famoso Quiosque das Baianas, onde seis delas fazem acarajés durante todo o dia.