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Um passeio pela história
Rosângela Espinossi
Do Diário do Grande ABC
14/02/2008 | 07:11
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Se Salvador em fevereiro é festa, sol e praia, o visitante tem também outros motivos para conhecer a primeira capital do Brasil. É exatamente seu lado histórico que chama a atenção. Um dos maiores patrimônios arquitetônicos barrocos da América, com aproximadamente 800 sobrados, palacetes, igrejas, está na região do Pelourinho. É um lugar imperdível para o turista de primeira, segunda ou terceira viagem que chega à cidade.

No coração do Pelô (local onde os negros eram submetidos a castigos físicos), pode-se vislumbrar a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a Fundação Casa Jorge Amado (um centro cultural com acervo dos livros do escritor baiano, café e loja) e todo o casario barroco. Nessas construções estão instaladas lojas com produtos típicos e uma enorme variedade de barzinhos e restaurantes, que servem os saborosíssimos quitutes baianos.

É lá também onde acontecem os ensaios do Bloco Olodum. Dois estão marcados para este domingo, às 17h e às 22h, na Praça Pedro Arcanjo.

Quem está na Cidade Baixa pode ir à Cidade Alta pela Ladeira do Contorno ou então entrar num dos mais conhecidos cartões-postais do município: o Elevador Lacerda. Inaugurado em 1873, possui 72 metros de altura. É bom lembrar que as quatro cabines não são panorâmicas. Paga-se R$ 0,05 para subir ou descer dele.

Saindo de lá, pega-se a Praça Municipal, onde está o Palácio Rio Branco, de 1919, construído onde antes havia a Casa dos Governadores. Há vários outros edifícios antigos, que se mesclam a uma arquitetura mais moderna. O local foi escolhido por Tomé de Souza (governador-geral entre 1549 e 1553) para alojar edificações do governo colonial. Como fica no alto da rocha, era estratégico para a defesa da cidade.

Virando à esquerda, chega-se à Praça da Sé e, logo depois, o turista encontra o Terreiro de Jesus, que ostenta um bonito chafariz ao centro e várias igrejas ao redor.

MERCADO

Na Cidade Baixa, bem em frente ao Elevador Lacerda, está o Mercado Modelo. É o local ideal para fazer as compras. Camisetas, bolsas, rendas, trabalhos com a tradicional fitinha do Senhor do Bonfim, instrumentos musicais são vendidos a preços bem inferiores que os praticados nos hotéis e no aeroporto.

Do lado de fora, vendedores simpáticos abordam os turistas, dão um colarzinho e, na maioria das vezes, conseguem vender vários outros. Ciganas também estão prontas para ler a mão dos visitantes. Mas é bom evitá-las, assim como é aconselhável ficar bem atento a seus pertences em toda a região do Centro Histórico.




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