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O consumo de cimento no mercado interno foi recorde no ano passado, com 44,65 milhões de toneladas, segundo o Snic (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento). O aumento de 10% nos volumes superou a expectativa, que era entre 5% e 6%.
A perspectiva para 2008 é de que esse volume seja superado por causa da demanda aquecida tanto para construção de imóveis habitacionais como para obras de infra-estrutura ligadas ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
"Neste ano vamos aumentar as vendas domésticas entre 10% e 11% e atingir 50 milhões de toneladas", prevê o secretário-executivo do Snic, José Otávio Carvalho.
Atentas para o mercado, as cimenteiras se preparam para ampliar a produção, ligando fornos e aumentando a capacidade das fábricas.
A Cauê, por exemplo, divisão de cimentos do Grupo Camargo Corrêa, acaba de ligar um forno para a produção de cimento na fábrica de Pedro Leopoldo (MG). Para isso, investiu R$ 20 milhões. A Cimpor Cimentos do Brasil é outra que está otimista. Para este ano, a previsão é vender 4,4 milhões toneladas no mercado interno, ante 4,1 milhões em 2007.
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