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Ato ecumênico marca três anos da morte de Dorothy Stang
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
12/02/2008 | 14:32
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Cerca de 600 pessoas participaram na manhã desta terça-feira de um ato ecumênico em memória da missionária norte-americana Dorothy Stang, assinada há três anos em Anapu, interior do Pará.

Durante a cerimônia, amigos da norte-americana pediram mais agilidade no julgamento dos culpados pelo crime. Até agora foram julgados e condenados pelo assassinato da missionária, Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Batista, como executores, Amair Feijoli da Cunha, como intermediador e Vitalmiro Bastos de Moura, como mandante.

Apesar de já condenados, Rayfram e Vitalmiro terão direito a um novo julgamento, possivelmente ainda neste ano. O primeiro, porque recebeu pena superior a 20 anos de prisão e o segundo, porque teve o último julgamento anulado, por alegação dos seus advogados de que houve cerceamento de defesa durante o processo.

O único dos acusados que falta ser julgado é o fazendeiro Regivaldo Galvão, que entrou com um recurso no STF (Supremo Tribunal de Justiça) e, agora, aguarda a decisão dos ministros.

“Queremos reivindicar o julgamento e a prisão de Regivaldo, que é um dos principais mandantes. Ele está com um recurso na mão do ministro Cezar Peluzzo (do STF) em Brasília e, enquanto esse recurso não for julgado, a Justiça paraense não pode fazer nada aqui. Para nós, isso está se prolongando muito. Já são três anos. Está muito lento”, disse a freira Margarida Pantoja, uma das coordenadoras do Comitê Dorothy, entidade que organizou o ato público.




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