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A calma Ilha Anchieta
Margareth Meza
Especial para o Diário
17/01/2008 | 07:11
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Outro refúgio de Ubatuba é a Ilha Anchieta, que além de sete praias, tem muita história para contar. No século 16, na época dos índios Tupinambás, era chamada de Tapira, que significa lugar calmo.

Mais tarde, ficou conhecida como Ilha dos Porcos e passou a ser habitada por colonizadores portugueses, ingleses, franceses, holandeses e africanos, condição que a transformou em 1885 na Freguesia do Senhor Bom Jesus da Ilha dos Porcos.

Em 1902, o local tornou-se Colônia Correcional e, em 1928, passou a abrigar um presídio, que detinha primeiramente presos políticos e, depois, detentos comuns. O cárcere foi desativado em 1955 após uma rebelião, mas ainda hoje é possível avistar suas ruínas na Praia do Presídio, a porta de entrada da ilha quando se chega de escuna.

Depois do episódio violento, a área ficou abandonada até ser transformada, em 1977, no Parque Estadual da Ilha Anchieta. A região possui, ao todo, 828 hectares de terra, que fazem dela a segunda maior ilha do Estado, atrás de Ilhabela.

Para preservá-la, atividades como a pesca, a caça e a coleta de mudas estão proibidas, mas o mergulho contemplativo é liberado. Por dia, só podem entrar no parque, no máximo, 1.050 pessoas.



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