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Fórum de Davos se reúne em meio a temores de recessão nos EUA
Da AFP
22/01/2008 | 10:57
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A elite política e econômica mundial inicia nesta quarta-feira seu encontro anual na cidade suíça de Davos, onde a crise gerada pelas hipotecas "subprime" dos Estados Unidos centrará os debates.

O Fórum Econômico Mundial, um evento único que reúne os mais ricos e mais poderosos do mundo em torno dos principais líderes, receberá nesta estação de esqui luxuosa, até domingo, cerca de 2,5 mil dirigentes de 88 países, incluindo 27 chefes de Estado e os líderes da OMC (Organização Mundial do Comércio), do FMI (Fundo Monetário Internacional), do Bird (Banco Mundial) e da ONU, assim como o cantor Bono e o fundador da Microsoft e filantropo Bill Gates, entre outras personalidades.

O Brasil estará representado pelo chanceler Celso Amorim. Também marcarão presença o presidente colombiano Alvaro Uribe, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Luis Alberto Moreno (Colômbia), e o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos, Angel Gurría (México).

O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, e os primeiros-ministros da Grã-Bretanha, França e Japão também estarão em Davos, mas, ao contrário do ano passado, os presidentes brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e mexicano Felipe Calderón não comparecerão ao encontro.

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, inaugurará o fórum em uma sessão consagrada à luta contra o terrorismo e o aquecimento climático. A reunião, no entanto, deverá se centrar na crise dos créditos hipotecários americanos ("subprime") e suas conseqüências.

Ao contrário de 2007, quando predominou o otimismo, o encontro deste ano tem o desafio de fazer frente a uma eventual recessão nos Estados Unidos, a desaceleração da economia mundial, a alta dos preços do petróleo e dos alimentos, que estimulam a inflação, e a fragilidade do dólar.

O encontro também receberá dezenas de dirigentes dos fundos de investimentos de países do Oriente Médio e da Ásia, que estão aproveitando a crise do "subprime" para comprar participações a preços baixos em instituições financeiras como Citigroup, UBS, Morgan Stanley, Merrill Lynch ou o fundo Blackstone.

Serão realizados vários workshops durante o encontro e algumas palestras discutirão do sucesso de sites como o Facebook até o poder do olfato e das cores na tomada de decisões em nível político e empresarial.




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