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Mercado acredita em queda dos juros somente em 2009
Do Diário OnLine
21/01/2008 | 10:56
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A taxa básica de juros brasileira voltará a ser reduzida somente em fevereiro de 2009, segundo os analistas financeiros consultados pelo Banco Central para a elaboração do boletim Focus, divulgado toda segunda-feira. Atualmente, a Selic está em 11,25%, patamar que deve permanecer até o próximo ano. Para 2009, a aposta é que os juros caiam para 10% ao ano.

Até semana passada, as 100 instituições financeiras consultadas acreditavam que a Selic cairia para 11,13% em outubro e fecharia 2008 neste patamar. Na semana anterior, o mercado apostava que os juros brasileiros encerrariam o ano em 10,75%.

Inflação – Com relação à inflação, a estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial do governo utilizado como referência no sistema de metas da inflação, passou de 4,29% para 4,37% neste ano. A meta oficial é de 4,5%, com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. Para os próximos 12 meses, a estimativa é de 4,31%, contra previsão de 4,22% da semana anterior.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica da USP), que mede a variação do varejo na capital paulista, também teve projeção de alta: de 4,01% para 4,07%.

O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) que previa inflação anual de 4,50% na semana anterior, evoluiu para 4,75%, enquanto o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) aumentou de 4,69% para 4,80%. Os dois indicadores são calculados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e medem os preços no atacado.

Outras previsões - Os analistas aumentaram de 4,8% para 5% a expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

O dólar deve terminar 2008 cotado a R$ 1,80 e, por conta disso, os entrevistados sustentam que o saldo da balança comercial cairá dos US$ 30,60 bilhões estimados na pesquisa anterior para US$ 30 bilhões este ano. A queda projetada para o saldo comercial em 2009 é de US$ 29,34 bilhões para US$ 25,80 bilhões.

O saldo de conta corrente, que envolve todas as transações comerciais e financeiras com o exterior, antes estimado em menos US$ 4,75 bilhões, passa para déficit de US$ 5 bilhões em 2008.




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