"Todo e qualquer atleta merece uma segunda chance. Mesmo se provarem que a Rebeca (Gusmão) é culpada, ela terá todo o apoio de São Caetano." A frase é do diretor do Detur (Diretoria de Esportes e Turismo), Mauro Chekin, que ficou surpreso com a confirmação do resultado positivo da contraprova do exame de Rebeca Gusmão para testosterona.

O dirigente preferiu não falar sobre o futuro da atleta no clube Serc, já que ainda não tem uma posição oficial da Fina (Federação Internacional de Natação) e da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). "Só agirei após ela ser punida oficialmente e a Fina dar o seu parecer final", afirmou. Mesmo assim, Chekin garante que a nadadora terá o total apoio do clube e da cidade.

Esta não seria a primeira vez que São Caetano abrigaria uma atleta que violou as regras antidoping. Juliana Bassy Kury foi flagrada em exame antidoping em 2004 com esteróide anabólico e ficou dois anos suspensa. A nadadora retornou à equipe em maio de 2006 e briga por uma vaga no revezamento 4 x 100 m livre no lugar de Rebeca Gusmão na Seleção Brasileira.