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Não abuse do motor de partida
Marcelo Monegato
Do Diário do Grande ABC
30/01/2008 | 07:07
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Girar a chave no contato e sentir que o carro não vai pegar de jeito nenhum é, sem dúvida nenhuma, uma das situações mais irritantes para motoristas e passageiros.

Num momento complicado como este, no entanto, é necessário ter muita calma para não fundir um equipamento importantíssimo do automóvel e que, na maioria das vezes, não é o responsável pela pane: o motor de partida – também chamado de motor de arranque.

Este mecanismo elétrico é responsável por dar início ao funcionamento do motor a combustão.

E para garantir a sua longevidade, o proprietário do veículo deve tomar uma série de cuidados.

O principal deles é não insistir na ignição por mais de cinco segundos.

“Se o carro não pega na primeira, segunda ou terceira tentativas, o melhor é não continuar tentando, pois a insistência pode esquentar o motor de partida e, conseqüentemente, fundi-lo”, explica Maurício Gayubas, engenheiro de pós-vendas para a América Latina Remy Automotive Brasil Ltda..

De acordo com ele, em uma situação como esta, o ideal é esperar um pouco – por volta de um minuto – e tentar dar a partida novamente.

Na hipótese de o problema persistir, verifique se o automóvel tem combustível ou se a bateria está em perfeito estado.

Esgotadas todas as possibilidades de se solucionar a pane no local, o recomendado é transportar o veículo para uma mecânica de confiança.

Só para se ter uma idéia de valores, um motor de arranque novo custa, em média, aproximadamente R$ 600.

MANUTENÇÃO

Para manter o motor de arranque em perfeito funcionamento, além de não utilizar de forma inadequada, é necessário ficar bastante atento ao estado de conservação do equipamento.

De acordo com Gayuba, uma oportunidade propícia para fazer essa averiguação é durante a troca de óleo.

Olhando por baixo do veículo erguido pelo macaco hidráulico, deve-se observar se os parafusos de fixação estão presos corretamente e se os cabos elétricos estão conectados, limpos e sem sinais de corrosão.

Importante: caso o motor de arranque apresente problemas, fique ligado. Algumas vezes não é preciso trocar todo o motor de partida, mas apenas algumas peças – o que deixa o serviço mais em conta.

‘TRANCO’

Boa parte dos motoristas, na hora do desespero, já tentou fazer o carro pegar no chamado “tranco”.

Gayubas explica que isso não prejudica em nada o motor de partida, pois ele não foi utilizado. Porém, outras peças do automóvel podem ser danificadas, como injeção eletrônica e catalisador.



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