Coréia do Norte e Coréia do Sul não conseguiram resultados concretos em uma reunião nesta quinta-feira, o primeiro encontro bilateral de alto nível entre os dois países em sete meses, a nível militar.
"A reunião terminou com poucos avanços", afirmou uma fonte sul-coreana que pediu anonimato.
O chefe da delegação norte-coreana, Pak Rim-Su, declarou que a Coréia do Sul "não está preparada para resolver os problemas".
As conversações, por iniciativa da Coréia do Norte, aconteceram em Panmunjom, na zona desmilitarizada que separa os países.
O regime de Pyongyang suspendeu os contatos bilaterais após a posse do presidente sul-coreano Lee Myung-Bak, que prometeu endurecer a política com o Norte.
Lee condicionou a ajuda econômica de seu país a avanços comprováveis no fim do programa nuclear da Coréia do Norte, o que foi interpretado como "uma declaração de guerra" por Pyongyang, que denunciou o "traidor Lee" e sua suposto servilismo aos Estados Unidos.
As relações pioraram em julho, quando soldados norte-coreanos mataram um turista sul-coreano que entrou na zona fechada da Coréia do Norte.
A reunião desta quinta-feira aconteceu em mais um momento de tensão, depois do anúncio da Coréia do Norte de que pretende reativar a central nuclear de Yongbyon, em violação aos acordos internacionais.
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