Automóveis Titulo Sandero Stepway
Sandero se fantasia de 'on-road'
Marcelo Monegato
Enviado a Mogi das Cruzes
24/09/2008 | 07:08
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Além de promissor, o mercado automotivo brasileiro é peculiar. Somente por aqui se vende a rodo, por exemplo, carros com motor 1.0. Outro estilo de veículo que caiu no gosto só do consumidor tupiniquim é o on-road, que faz tipo de off-road. E no vácuo desta tendência verde-amarela, a Renault preparou o Sandero Stepway.

Por fora, o novo modelo fabricado em São José dos Pinhais (PR) traz inovações como um pequeno quebra-matos, nova grade frontal, barras transversais com aerofólio acoplado, estribos na cor prata, ponteira do escapamento cromada e seis tipos de adesivos exclusivos que podem ser escolhidos pelo comprador na hora de fechar o negócio na própria concessionária.

A suspensão também teve alterações, já que o Stepway está cinco centímetros mais alto do que seu irmão Sandero, digamos, comum. Para chegar a este ganho de altura, os engenheiros da Renault trabalharam a calibragem do conjunto de suspensão, aumentaram as bitolas e adotaram as rodas de alumínio de 16 polegadas.

A pergunta agora é: "quanto custa o brinquedo?" A versão de entrada, que traz direção hidráulica e computador de bordo como itens de série, sai por R$ 44 mil. No entanto, com o Pack Top, que oferece ar-condicionado, vidros e travas elétricas, retrovisores elétricos e CD player com MP3, o preço do Stepway salta para R$ 49,8 mil. Já o modelo completinho, com air bag duplo, freios ABS e revestimento dos bancos e do volante em couro, é mais salgado: R$ 53,7 mil. As vendas começam no mês de outubro.

A Renault espera vender 8.000 unidades do Sandero Stepway em 2009. Deste total, 50% devem ser de carros já equipados com o Pack Top.

AVALIAÇÃO
A convite da Renault, o Diário avaliou o modelo por estradas próximas à cidade de Mogi das Cruzes (SP). Internamente, chamam a atenção o espaço (são 2,59 metros de distância entre eixos e 1,75 metro de largura) e o grafismo do painel de instrumentos. Ponto negativo para o acabamento do painel central, muito pobre para um carro que pode passar de R$ 50 mil.

Na pista, o motor 1.6 16V Hi-Flex, que desenvolve 107 cv de potência (gasolina) e 112 cv (álcool) a 5.750 rpm e torque de 15,1 mkgf (gasolina) e 15,5 mkgf (álcool) a 3.750 rpm, se mostrou voluntarioso.

No entanto, ao entrar ligeiramente mais rápido em determinadas curvas, o Sandero revelou uma certa instabilidade, saindo de traseira levemente - nada impossível de controlar.




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