O Santo André comemorou na quarta-feira à noite 41 anos de história. A data oficial é nesta quinta-feira, 18, mas a diretoria decidiu antecipar a festa nas dependências do Jaçatuba. Lá estavam dirigentes, conselheiros e convidados. Entre eles, os vereadores que aprovaram o decreto do prefeito João Avamileno destinado a prorrogar para 99 anos o prazo de cessão do Poliesportivo.

O presidente do clube, Celso Luiz de Almeida, aproveitou para agradecer a todos que compareceram à cerimônia animada pela banda Acqua Marina. Celso Luiz recebeu do líder da Gestão Empresarial do Santo André, Ronan Maria Pinto, o troféu conferido aos garotos da categoria sub-20 pelo terceiro lugar assegurado recentemente no torneio internacional disputado na cidade italiana de Turim. Participaram algumas das mais tradicionais equipes do exterior.

Depois de substituir Jairo Livolis no cargo, Celso Luiz pretende ampliar o bom planejamento do antecessor para, segundo ele, modernizar ainda mais a estrutura social do Santo André. Atualmente, cinco mil sócios circulam no local. Em breve, será lançada uma ampla campanha para elevar o número de freqüentadores. "Nosso alvo é aumentar 30%. Podemos atingir a 6,5 mil ", explica Celso Luiz, que projeta novos investimentos na sofisticada sede poliesportiva.

Celso Luiz não esconde o próprio orgulho ao se referir ao conjunto de opções oferecidas aos associados. "Charme? Diria que é tudo. A estratégica localização (nas imediações da área central), os campos de futebol, as quadras de vôlei, futsal e basquete, os cursos esportivos (especialmente a natação), espaços para churrasqueiras, a sede náutica, tudo mesmo. Mantemos uma bem aparelhada academia de ginástica, que mostra diferentes alternativas aos interessados. O que mais nos caracteriza, porém, é o nosso perfil familiar", acredita o presidente, que comemora os avanços do modelo-empresa implantado no futebol do Santo André desde o ano passado.

Segundo ele, a Gestão Empresarial e o EC Santo André formaram uma dobradinha que pode colocar o time no topo do futebol brasileiro. "Vejo uma luzinha mais forte. Já retornamos à elite estadual e falta pouco para chegarmos ao bloco dos melhores do País", prevê Celso Luiz, ao se referir à bela campanha da equipe na Série B. "Criamos uma espécie de cordão umbilical que não tem mais volta. Enganam-se aqueles que imaginam o contrário", reafirma Celso Luiz.

O presidente da Gestão Empresarial, Ronan Maria Pinto, que não parava de receber cumprimentos no concorrido ambiente, concorda. "Queremos aprimorar a nossa parceria vencedora", retribuiu o líder do atual sistema. O meia Marcelinho Carioca lá estava para representar os companheiros.