Política Titulo Debate
Oswaldo Dias, Chiquinho e Diniz 'patinam' em debate

Líderes na pesquisa não se aprofundam em propostas; sem consistência, Mateus faz marketing

Sérgio Vieira
13/09/2008 | 09:14
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Líderes na pesquisa Diário/Ibope, os prefeituráveis de Mauá Oswaldo Dias (PT), Chiquinho do Zaíra (PSB) e Diniz Lopes (PSDB) pouco se aprofundaram durante o debate promovido na noite da última sexta-feira, na sede do jornal, nos dez temas apresentados aos candidatos e definidos por sorteio.

Os três políticos patinaram durante boa parte dos 90 minutos do encontro, a ponto de o último colocado no levantamento, com 2%, Mateus Prado (Psol) ter conseguido se sobressair no marketing pessoal, mesmo sem apresentar propostas convincentes e viáveis.

Até mesmo os quatro embates diretos entre Oswaldo e Chiquinho, que vêm trocando farpas durante a campanha, foram marcados pelo tom morno. Os candidatos do PT e do PSB adotaram a tática de perguntar a proposta do adversário sobre determinado assunto, e na réplica, falar de suas ações, em caso de vitória.

Os dois, no entanto, protagonizaram um dos poucos momentos interessantes do encontro. Enquanto falava de suas propostas para a Assistência Social, Chiquinho disse que poderia aproveitar a experiência de sua mulher, Amélia, na área. Pegando carona na decisão da Justiça de Mauá, que obrigou a Prefeitura e a Câmara a acabarem com o nepotismo em 30 dias, Oswaldo soltou: "É engraçado. Falam muito em parente empregado e ele já está preocupado em empregar a mulher".

Incomodado, o prefeiturável pediu direito de resposta, que não foi concedido.

Diniz ficou irritado pelo fato de ter sido sorteado o tema Segurança nas duas vezes em que poderia questionar Mateus. No segundo sorteio, negou-se a formular pergunta e, durante o intervalo, reclamou da situação. No entanto, a possibilidade constava no regulamento aprovado pelas assessorias dos candidatos.

Mateus optou por falar de suas andanças internacionais, como Cuba, para citar projetos nas áreas de Saúde e Educação no município, fato que foi ironizado por Diniz.

Nas considerações finais, o tucano mirou a administração de Oswaldo (entre 1997 e 2004) e vinculou Chiquinho ao atual governo. Na última intervenção, o socialista fez menção à ficha suja de Oswaldo.

Fama - Alunos da Fama (Faculdade de Mauá) deixaram de acompanhar o debate, por telão, por conta de erro da direção da faculdade, que informou, de forma equivocada, aos estudantes que o debate ocorreria na sede da entidade de ensino.




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