O número de cheques fraudados contabilizou aumento de 20% em julho quando comparado com o mesmo período do ano anterior, segundo o levantamento da TeleCheque, empresa de concessão de crédito para o mercado de varejo.
Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro foram os Estados que apresentaram o maior índice de fraudes - utilização de cheques roubados ou sem fundos.
A alta está diretamente ligada ao retorno da utilização de cheques em diversas praças do País nos últimos meses. Ao aceitar essa forma de pagamento, os lojistas têm prós e contras (fraudes). Entre os benefícios está a isenção de taxas pagas, por exemplo, para o uso do cartão de crédito. "A tarifa é de, no mínimo, 2,5% do valor total da compra. É um imposto alto para usar o sistema. Por isso, lojistas estão aceitando um número maior de cheques", explica José Antonio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque.
Dicas - Em caso de suspeita de fraudes, especialistas aconselham adotar algumas medidas de segurança.
A primeira delas é fazer a conferência da assinatura e da foto do documento de identificação. Outro item importante é não aceitar cheques emitidos em nome de terceiros; cheques com valor diferente do total da compra ou mesmo cheques previamente preenchidos.
"É preciso desconfiar de cheques rasurados, com manchas ou borrões. Além disso, os lojistas precisam ter o costume de utilizar equipamentos para identificação de fraudes, disponíveis pelas próprias associações comerciais", finaliza Praxedes.
O consumidor, no entanto, também precisa ficar atento. Para evitar que o cheque seja fraudado é necessário não esquecer nenhum extrato de banco ou documento em locais que outras pessoas tenham acesso; ter atenção redobrada com o uso da internet. "No caso de perder um documento ou ter um cheque fraudado, é necessário procurar o banco e a delegacia para fazer um boletim de ocorrência", recomenda a TeleCheque.
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