Economia Titulo São Bernardo
Mercedes-Benz pretende ampliar produção em 25%

O anúncio da ampliação foi feito na segunda-feira pelo presidente da companhia no País, Gero Herrmann

Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
12/08/2008 | 07:10
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A Mercedes-Benz do Brasil vai investir R$ 1,5 bilhão na fábrica de São Bernardo. O objetivo é ampliar a produção em 25% e chegar a 75 mil unidades por ano. Com isso, são esperadas 1.500 contratações.

O anúncio da ampliação foi feita segunda-feira pelo presidente da companhia no País, Gero Herrmann ao presidente Luíz Inácio Lula da Silva, em Brasília, e ao governado de São Paulo, José Serra, na Capital. Nesta terça-feira, a direção de empresa deve procurar a Prefeitura de São Bernardo para apresentar o projeto.

Os recursos serão aplicado a partir de janeiro do próximo ano, com duração de três anos dentro do planejamento de expansão produtiva da unidade do Grande ABC. A verba é toda dos cofres da montadora alemã, que no Brasil é a principal fabricante de caminhões e ônibus, além de exportadora para toda América Latina, África, Oriente Médio e Estados Unidos. Em 2007, foram 59 mil unidades produzidas e atualmente a fila de espera chega a 120 dias, dependendo do modelo.

O investimento não deve ser feito somente em maquinário, mas na otimização de espaço físico para que a ampliação seja feita. Segundo o coordenador da Comissão de Fábrica da montadora, Aroaldo Oliveira da Silva, o maior gargalo da Mercedes-Benz de São Bernardo era a falta de terreno em seu entorno para ampliação.

"Parte do setor logístico da empresa - principalmente o CKD (kits de peças prontos para montagem) - deve sair da unidade, abrindo espaço para a ampliação", conta o dirigente.

Essa área deve ser levada para Diadema, no espaço que até o final do ano ainda será ocupado pela Papaiz. A expectativa é que a unidade logística de empresa comece a ser operada em janeiro.

Toda a estrutura do centro logístico será implantado pela montadora, mas operada por empresas terceirizadas e especializadas no segmento modal automotivo, que deverá empregar mais 300 pessoas.

A transferência dessa parte da montadora para Diadema teve influência dos trabalhadores e da gestão publica da cidade, que procurou a empresa para oferecer o espaço que iria se tornar ocioso com a saída da Papaiz, que está de mudança para a Bahia.

O prefeito do Diadema José de Filippi (PT) espera que a nova planta venha a se tornar um braço fabril da fabricante de caminhões e ônibus, conforme a demanda do mercado.




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