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Faturamento do pequeno varejo cresce 8,4% no ano
13/08/2008 | 07:17
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As empresas do pequeno varejo paulista encerraram o primeiro semestre do ano com alta acumulada de 8,4% em seu faturamento bruto.

Conforme dados da Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo, realizada pela Fecomércio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), o crescimento registrado no mês de junho equivale à expansão de 10,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

O destaque do semestre ficou por conta do segmento de lojas de material de construção. Esse segmento apontou elevação acumulada de 31,2%.

Impulsionado pelo aquecimento da construção civil no País, o segmento também foi o que apresentou a maior alta no faturamento do mês de junho: 32,4% em relação ao mesmo período de 2007.

Na seqüência do ranking de melhor desempenho estão, pela ordem, as lojas de vestuário, tecidos e calçados, com crescimento acumulado de 9,4% nos primeiros seis meses de 2008, esse segmento contabilizou aumento de 10,4% em junho, no contraponto ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi resultado das vendas em datas especiais como o Dia das Mães.

Puxado pela expansão do mercado imobiliário, o setor de lojas de móveis e decorações chegou a apresentar elevação de 7,9% no semestre e alcançou crescimento, em junho, 8% na mesma base de comparação.

A perda de espaço para as grandes redes preocupa alguns segmentos do pequeno varejo, que apresentaram queda no acumulado do primeiro semestre de 2008. É o caso das Lojas de Eletroeletrônicos (recuo de 0,01% no semestre e alta de 6,9% em junho, em relação a junho de 2007); Farmácias e Perfumarias (queda de 1% no semestre e de alta 1% em junho); e Alimentos e Bebidas (retração de 1% e elevação de 0,6% em junho).

O pior desempenho apurado pela pesquisa foi o das lojas de autopeças e acessórios, setor que acumula queda de 19,4% nos primeiros seis meses do ano, e em junho apresentou queda de 14,3% em relação a junho de 2007.

Segundo a Fecomércio-SP, desde o início do ano, as empresas do segmento enfrentam problemas com a crescente venda de autos novos, o que reduz a necessidade de manutenção, além do aumento da participação de mercado por parte das concessionárias e a entrada de peças chinesas.




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