Internacional Titulo Terrorismo
Al Qaeda confirma morte de especialista em armas químicas
Da AFP
03/08/2008 | 11:06
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A Al Qaeda confirmou a morte de um de seus especialistas em armas químicas e biológicas, Midhat Mursi al-Sayid Umar, cujo falecimento foi anunciado recentemente por dirigentes paquistaneses, segundo um comunicado publicado neste domingo por um site especializado.

Umar, também conhecido como Abu Khabab al-Masri, integrava um grupo de "heróis" que se juntaram à "caravana dos mártires", segundo o comunicado assinado por Mustafa Abu al-Yazid, considerado um dos mais altos dirigentes da Al Qaeda no Afeganistão.

A autenticidade do comunicado ainda não pôde ser confirmada por fontes independentes, mas o texto foi publicado por um site freqüentemente utilizado por movimentos islâmicos.

Responsáveis pelos serviços de segurança paquistaneses haviam afirmado que Umar, um egípcio de 54 anos, tinha morrido segunda-feira em um bombardeio - provavelmente americano - nas zonas tribais do Paquistão.

Moradores declararam que o míssil que teria matado Umar foi disparado por um avião sem piloto americano. Em seu comunicado datado de 30 de julho, a Al Qaeda não especificou as circunstâncias da morte de Umar, mas afirmou que o egípcio buscou o "martírio" e pediu várias vezes a seus chefes para ser enviado em uma missão suicida.

Umar, para quem os americanos ofereciam uma recompensa de cinco milhões de dólares, era suspeito de ter treinado centenas de extremistas em campos na fronteira entre Afeganistão e Paquistão. Em seu comunicado, a Al Qaeda advertiu que a morte de seu "especialista" será vingada.

"Um especialista nos deixou, mas graças a Deus ele pôde formar durante anos outros especialistas, que infligirão duras perdas aos inimigos de Deus e o vingarão, ele e seus irmãos", diz o texto.

A rede de televisão americana CBS havia informado neste fim de semana que o número dois da Al Qaeda, o egípcio Ayman al-Zawahiri, tinha falecido no mesmo bombardeio que matou Umar. No entanto, os talibãs paquistaneses desmentiram e o Exército paquistanês disse não dispor de "nenhuma informação" sobre a eventual morte de Zawahiri.




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