O Fluminense adota a filosofia do tudo ou nada, na noite desta quarta-feira (21h50), contra a LDU, no estádio do Maracanã, para levantar pela primeira vez na história a taça da Copa Libertadores da América. Após a decepção na primeira partida da final na semana passada, vencida por 4 a 2 pelo adversário, em Quito, o tricolor carioca precisa vencer por uma diferença de três gols para garantir o título, ou dois gols para levar a decisão para os pênaltis.

Mesmo em situação adversa, o clima de otimisimo é predominante no elenco. Constrangidos pela forma como atuaram em Quito, os atletas têm prometido à torcida uma atuação aguerrida.

"Nossa caminhada foi muito bonita até aqui e não podem ser aqueles 45 minutos lá de Quito que vai colocar tudo a perder. É um jogo para fazer história. Sabemos que será muito complicado, mas contra o Boca Juniors e o São Paulo também foi, e vencemos. Agora, é a final e temos de dar muito mais do que demos até aqui", explicou o lateral Júnior César .

Na terça-feira, com o apoio de aproximadamente dois mil torcedores, o Fluminense realizou seu último treino nas Laranjeiras antes da final.

Após o primeiro jogo da final, o atacante Washington passou a ser a principal dúvida do técnico Renato Gaúcho por causa de um estiramento na panturrilha direita. O matador, porém, participou normalmente das atividades e deve ser confirmado no comando ofensivo da equipe.

"Treinei bem e não senti nada. Fiz os movimentos necessários e estou muito confiante. Faço tratamento até duas horas da manhã. Isso tem de valer a pena. Não posso nem cogitar em ficar fora desse jogo", afirmou Washington.

Equatorianos confiam na vantagem 

Em vantagem na final da Libertadores, depois de ter vencido o primeiro por 4 a 2, na semana passada, a LDU tenta manter a tranqüilidade para o jogo desta quarta-feira.

O técnico Edgardo Bauza já revelou que vai escalar a mesma equipe da primeira partida da final e confia que seu time não sentirá a pressão de um estádio com praticamente 80 mil torcedores do Fluminense - são esperados 1,5 mil equatorianos no Maracanã.

Sobre questões táticas, Bauza não quis se profanada antes do jogo, mas admitiu que a prioridade da LDU será explorar os contra-ataques.

"Confio que a equipe fará uma boa partida. Precisamos manter a posse de bola, e isso é da personalidade dos jogadores, Se não conseguirmos isso, passaremos mal. Vamos saber como atuar durante o jogo. O Fluminense certamente vai atacar com muita gente e tentaremos não ficar muito atrás. Tenho definido na cabeça o que fazer para jogarmos de forma eficiente. Mas durante o jogo tudo pode ser diferente", disse (Com Agências).