A região de Nuquí e Bahia Solano está para a Colômbia assim como o arquipélago de Fernando de Noronha está para o Brasil. Reduto de uma das maiores biodiversidades do planeta e com ecossistemas rigorosamente preservados, a localidade oferece uma infinidade de programas voltados exclusivamente à observação da fauna e da flora locais.

O carro-chefe dos passeios varia conforme a época do ano, ao sabor das diversas espécies migratórias que ‘batem cartão' por lá em determinadas estações.

A temporada de observação das baleias jubarte, por exemplo, começa em julho e se estende até o final de outubro. Já as aves migratórias e tartarugas marinhas passam pela região entre outubro e dezembro.

Os amantes da botânica também devem manter calendários à mão para observar samambaias, palmeiras, orquídeas, bromélias e cogumelos nos seus melhores momentos.

Mas seja qual for a época do ano, as ilhas e praias deste trecho do litoral pacífico garantem sempre um belo entardecer à beira-mar e um farto leque de atividades aquáticas, como mergulho, surfe, vela e pesca - seja ela esportiva ou artesanal. Também é possível dar uma de Indiana Jones por um dia embrenhando-se em expedições selva adentro.

Quando os músculos pedirem uma trégua, Bahia Solano ainda oferece, durante a maré baixa, piscinas naturais que, aquecidas pelo sol, fazem o turista se sentir em uma espécie de jacuzzi natural.

E esta não é a única grata surpresa proporcionada pela maré baixa. Basta o nível da água descer para a região ganhar mais uma praia, de 150 metros de extensão, com mar tão tranqüilo quanto os seus freqüentadores, que procuram as areias para praticar tai chi chuan, ioga, caminhadas ou simplesmente relaxar ao pôr-do-sol.