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Brasil pega Romênia de olho na liderança
Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
08/12/2011 | 07:30
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Divulgação


 

A vitória contra a Rússia elevou o moral da Seleção Brasileira no Mundial Feminino de Handebol. Além de vencerem as atuais vice-campeãs mundiais e garantir antecipadamente a classificação, as brasileiras viram ficar mais fácil o caminho até as quartas de final. Hoje, às 19h45, a equipe volta ao Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, para encarar a Romênia.

Outra vitória praticamente assegura a primeira colocação do Grupo C, o que significaria cruzar com a Argentina ou Costa do Marfim nas oitavas de final, já que as duas seleções aparecem como favoritas a terminar na quarta posição do Grupo D.

As hermanas não representam perigo, já que no último confronto, na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, as brasileiras venceram por 33 a 15. As africanas também não estão entre as melhores do mundo, mas surpreendem na primeira fase.

Apesar da euforia, o técnico dinamarquês que comanda o Brasil, Morten Soubak, pediu atenção diante da Romênia. "Elas ficaram com o bronze no Campeonato Europeu de 2010. É uma equipe muito qualificada e que vai exigir muito. Não podemos errar como no primeiro tempo diante da França", comentou o treinador. A última partida na fase de classificação será diante da Tunísia, amanhã.

Grande destaque na vitória diante das francesas, a goleira Chana também pediu humildade às companheiras. "Não ganhamos absolutamente nada ainda. O caminho é bem longo. Claro que uma vitória como aquela nos dá moral e mostra que queremos ir além do sétimo lugar conquistado em 2005 (na Rússia, melhor colocação do Brasil na competição). Certamente é algo que não irá se repetir em 100 anos", declarou a jogadora.

Considerada uma das forças do grupo, a Romênia decepcionou na última rodada. As europeias não passaram de empate contra o Japão (28 a 28), seleção que o Brasil derrotou por oito gols de diferença (32 a 24) na segunda rodada. Com isso, as brasileiras lideram o Grupo C com seis pontos, contra cinco das romenas e quatro da França. A última das quatro vagas está entre Tunísia (dois), Japão (um) e Cuba (zero). Ainda hoje, no Ginásio do Ibirapuera, o Japão encara a Tunísia (15h) e a França pega Cuba (17h15).

GRINGOS SÃO MAIORIA

Exceção ao Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, que recebe todos os jogos da Seleção Brasileira, as outras três sedes - São Bernardo, Barueri e Santos - vivem situação bastante inusitada. A presença de estrangeiros nas arquibancadas supera a de brasileiros.

Em todos os jogos da Suécia e da Dinamarca, no Grande ABC, cerca de 50 torcedores de cada seleção, munidos de faixas e bandeiras, se destacam nas arquibancadas. Em Santos, a Noruega é ainda mais assediada e leva cerca de 300 fãs ao ginásio em todos os jogos.

 

Dinamarca e Suécia lideram Grupo D

 

Assim como o Ibirapuera, o Ginásio Poliesportivo de São Bernardo também recebe hoje rodada cheia, válida pelo Grupo D do Mundial Feminino de Handebol. Dinamarca e Suécia, que lideram a chave com seis pontos cada uma, seguem na luta pela primeira posição.

As suecas abrem as disputas às 15h, contra a Croácia, enquanto as dinamarquesas jogam logo na sequência, às 17h15, diante da Costa do Marfim. Fechando a rodada, a Argentina duela diante do Uruguai (19h30).

Por enquanto, as dinamarquesas ocupam a primeira posição por ter saldo de gols melhor do que a Suécia. As duas seleções se enfrentam amanhã, na última rodada da fase de classificação. A Croácia aparece em terceiro com quatro pontos. Costa do Marfim tem dois, enquanto que Argentina e Uruguai ainda não pontuaram.

Ontem foram disputados seis jogos. Em Santos, sede do Grupo A, Montenegro e Rússia praticamente garantiram vaga nas oitavas de final. As montenegrinas venceram a China com facilidade por 42 a 15. Foi a terceira vitória seguida do time europeu, que lidera com seis pontos.

"O sonho de avançarmos no Mundial está cada vez mais próximo. Temos de trabalhar de olho já na Noruega, adversária da quinta rodada", declarou a ponteira montenegrina. Majda Mehmedovic, que marcou oito gols e recebeu o prêmio de melhor atleta da partida.

No Ginásio José Corrêa, em Barueri, Rússia e Holanda fizeram jogo muito equilibrado, como nas demais partidas da chave, porém, valeu a experiência das russas, atuais tricampeãs mundiais, que venceram o confronto por 35 a 26.

"Tivemos início bastante ruim, mas no fim do primeiro tempo conseguimos jogar melhor e definimos nosso ritmo no jogo. Já esperávamos um confronto difícil e que a Holanda jogasse bem", afirmou a armadora Irina Bliznova.

 




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