Economia Titulo Alta nos preços
Preço da carne bovina deve prosseguir em alta

A tendência de redução do número de abate de bovinos no País não será revertida no curto prazo

28/06/2008 | 07:29
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A tendência de redução do número de abate de bovinos no País não será revertida no curto prazo, afirmou ontem o técnico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Octávio Costa de Oliveira, responsável pela pesquisa de produção animal divulgada pelo instituto.

Com a manutenção dessa tendência e dos problemas internacionais de abastecimento e aumento da demanda, a perspectiva é que os preços da carne bovina prossigam em alta.

Oliveira explicou que, em 2003, começou um abate excessivo de fêmeas no País, movimento iniciado pelo desestimulo dos criados diante dos baixos preços. O problema é que atualmente, mesmo com os preços elevados, o abate de fêmeas prossegue em alta, o que diminui a capacidade de reprodução do rebanho e reduz a oferta de bovinos.

No período de 1997 a 2002, de todos os bovinos abatidos, 32% eram vacas. Esse percentual chegou a 37% em 2003, saltou para 44% em 2006 e, no primeiro trimestre deste ano, estava em 45%. O problema, segundo ele, é que as reações na pecuária costumam ser mais lentas que a agricultura em geral, já que o tempo médio para abate é de 42 meses (ou 3,5 anos).




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