Política Titulo São Bernardo
Criação de Pastas está descartada por Marinho

Chefe do Executivo de São Bernardo fará minirreforma administrativa, sem impacto

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
18/02/2013 | 07:00
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Mesmo sem ter concluído a reforma administrativa que fará no Paço, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), não pretende criar secretarias.

Atualmente, a estrutura governamental da Prefeitura conta com 27 Pastas, incluindo a procuradoria-geral do município, as subprefeituras do Rudge Ramos, Riacho Grande e Alvarenga e a Fundação Criança.

Havia expectativa de que o setor de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo fosse desmembrado e que o vereador Marcos Lula fosse alçado ao posto de secretário, possibilidade refutada pelo chefe do Executivo. "Não há previsão de criar a Secretaria de Turismo, da Mulher ou do Trabalho", disse Marinho.

O petista anunciou a reforma administrativa em 15 de janeiro, quando apresentou os integrantes da equipe de governo para o segundo mandato. Na ocasião, anunciou que a Pasta de Obras será extinta e que, após a reformulação administrativa, suas atribuições ficarão a cargo das secretarias de Serviços Urbanos e Planejamento Urbano, comandadas por Tarcísio Secoli e Alfredo Buso, respectivamente.

Já a Pasta de Coordenação Governamental, que era comandada por Tarcísio e que poderia ser extinta, deve ser mantida. "Ainda não CW18defini quem vai comandar (a secretaria)", desconversou Marinho. Comenta-se nos bastidores que Marcos Duarte, titular da chefia de Gabinete, deve acumular função e ficar responsável pelo setor.

Projetada para ser concluída em 90 dias, a alteração na equipe de governo podem ser concluídas apenas em junho.

Da mesma forma que fez na eleição para presidente da Câmara e na escolha do secretariado, Marinho está cuidando pessoalmente das mudanças no primeiro escalão, ressaltando que as decisões não serão influenciadas pelos aliados políticos.

O prefeito foi reeleito em 7 de outubro em coligação de 17 partidos e conta com o apoio de 20 dos 28 vereadores eleitos. Mas deixou de fora do governo siglas como PSB, PDT e PCdoB, que ainda têm expectativa de serem contempladas.

A maior cobrança parte dos comunistas, que pleiteavam a Pasta de Esportes, hoje nas mãos de José Alexandre Devesa, filiado ao PT e ligado ao vereador e ex-titular da Pasta José Luiz Ferrarezi.

O comando da cúpula do PCdoB na cidade ameaçou rompimento com Marinho se não for agraciado com o comando de uma secretaria. Se isso não acontecer, os vereadores José Walter Tavares e Martins Martins podem ir para a oposição.




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