Economia Titulo Varejo
Preços no varejo têm alta de 1,46%, a maior na pesquisa
18/06/2008 | 07:11
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O IPV (Índice de Preços no Varejo), calculado pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), subiu 1,46% em maio ante abril. Foi a maior variação mensal desde o início da série, em dezembro de 2004.

No acumulado do ano, o IPV registra alta de 2,21% e de 4,92% na comparação com maio de 2007. A entidade destacou que dos 21 grupos analisados, apenas três apuraram quedas.

A Fecomercio chamou atenção para o fato de que as pressões não estão mais apenas isoladas nos preços dos alimentos. Excluindo esses produtos, o IPV subiu 1,19% em maio. No primeiro trimestre, o IPV acumulou alta de 0,24% e, excluindo alimentos, queda de 0,02%.

Para a entidade, a mudança pode ser explicada pelo fato de que, além da pressão dos alimentos, os produtos comercializados no varejo sofrem também o efeito da elevação de outras matérias-primas, como petróleo e aço.

A entidade chamou atenção para a alta de 2,48% do grupo supermercados, a segunda seguida após dois meses de quedas leves. Foi o maior resultado apurado pelo grupo desde o início da série histórica. No período entre janeiro e maio, o grupo acumula avanço de 3,12%.

Outros grupos que registraram encarecimento em maio ante abril foram: materiais de construção (3,9%), vestuário, tecidos e calçados (1,53%), feiras (3,29%), açougues (3,72%), padarias (1,77%), veículos (0,48%), drogarias e perfumarias (0,8%), móveis e decorações (0,4%), floriculturas (7,09%), CDs (1,26%), brinquedos (1,01%), e combustíveis e lubrificantes (0,07%).

O grupo eletroeletrônicos teve queda de 1,65% em maio ante abril, assim como autopeças e acessórios, que recuou 0,48% no mês, e eletrodomésticos, que diminuiu 0,47% no período.
De acordo com a federação, os resultados dos segmento de eletros foi influenciado pela desvalorização do dólar, enquanto o de autopeças está relacionado ao aquecimento no mercado de automóveis, o que diminui a necessidade de reparos e aquisição de peças.




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