Economia Titulo Pedágio
Viajar por estradas de São Paulo ficará 11,52% mais caro
01/06/2008 | 07:20
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Os pedágios em rodovias concedidas à iniciativa privada em São Paulo vão subir praticamente o dobro da inflação anual em 1º de julho. As tarifas de 91 praças das 13 empresas concessionárias de 41 estradas vão aumentar, em média, 11,52%, segundo a Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado). Será o maior reajuste dos pedágios desde 2004.

O aumento corresponde a um cálculo com base na variação acumulada do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) entre junho de 2007 e o mês passado.

A última variação que faltava para a composição do reajuste, a de maio, foi fechada na última quinta-feira: ficou em 1,61%.

No ano passado, o reajuste dos pedágios foi de 4,39%. Em 2005, ficou em 9,07% e, em 2004, o aumento foi de 7,04%. Apenas em 2006 houve variação negativa do índice e os pedágios baixaram em 0,32%.

Ainda não está pronta a tabela com os valores exatos das novas tarifas, que só deve sair daqui a 15 dias e vem sendo calculada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Por enquanto, é possível fazer apenas projeções. Por causa do arredondamento dos centavos, os reajustes de cada pedágio podem ser maiores ou menores do que o índice proposto. As tarifas variam apenas de 10 em 10 centavos.

O porcentual de aumento, segundo o coordenador técnico da Associação Nacional do Transporte de Cargas, Neuto dos Reis, é aplicado sobre uma tarifa quilométrica. Ela é diferente para as estradas que fazem parte de sistemas (como o Anchieta-Imigrantes) e para as que têm pistas duplas ou simples.

"Para se chegar ao valor de cada pedágio, multiplica-se essa tarifa pela extensão, em quilômetros, do chamado trecho de cobertura de pedágio, que é diferente em cada praça de pedágio, de cada rodovia", explica Reis.

Os contratos de concessão das rodovias, segundo a Artesp, prevêem reajuste dos pedágios pelo IGP-M.




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