Economia Titulo Congresso
Chinaglia promete colocar jornada em debate da Casa
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
04/06/2008 | 07:08
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As centrais sindicais saíram ontem de Brasília com a promessa do presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) de que os projetos de lei e projetos de emenda constitucional que tratam da redução da jornada entrarão na pauta da Casa para serem debatidos. O abaixo-assinado com a reivindicação também foi levado ao Congresso e conseguiu somar a participação de 1,583 milhão de pessoas.

Para as entidades de representação dos trabalhadores, a Comissão Geral realizada ontem no plenário foi uma vitória do movimento sindical, já que conseguiu agregar sindicalistas, parlamentares, empresários e estudiosos sobre relações de trabalho em um mesmo debate sobre a mudança na jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem a diminuição dos salários.

"É a primeira vez na história do movimento dos trabalhadores que houve um debate como esse no Legislativo. A unidade das centrais tem mostrado grande força, trouxe resultados", afirma João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

O presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores) Ricardo Patah também avalia que o principal objetivo foi conquistado: sensibilizar os parlamentares para a discussão sobre a carga semanal de trabalho.
"Acho que conseguimos mostrar que esse é o momento para discutir a jornada, pois temos a economia em pleno crescimento e ampliação do ganho de produção das empresas. É uma boa condição para se fazer a redistribuição desses ganhos e promover a inclusão social através do emprego", comenta Patah.

Apesar de não ter conseguido a mesma exposição como na Câmara, as centrais também foram até o Senado levar a reivindicação para o presidente Garibaldi Alves (PMDB-RN). "O debate é longo e deve ir até o final do ano no Congresso", prevê Juruna.




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