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Pequenas e médias são alvos de investidores
20/05/2008 | 07:20
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Após a onda de aquisições envolvendo megacorporações, as pequenas e médias empresas também viraram alvo dos investidores. Segundo um levantamento realizado pela consultoria Deloitte, entre janeiro e setembro de 2007 ocorreram 26% mais operações de compra e venda envolvendo empresas com faturamento de até R$ 150 milhões do que no mesmo período do ano anterior. A participação de pequenos e médios empresários nas negociações cresceu de 7,9% para 8,4%.

"Há dois movimentos mais comuns", diz o líder de finanças corporativas da Deloitte, José Paulo Rocha. "Grandes empresas que já esgotaram suas opções de compra entre empresas de grande porte e vão atrás das médias, ou investidores que compram médias empresas com bastante representatividade em sua região, para depois desenvolvê-la com investimentos e novas aquisições."

Segundo Rocha, a maioria dos investidores analisa com mais profundidade os setores da economia com maior possibilidade de expansão. "O setor tem de ser promissor. Se estiver estagnado, mesmo uma empresa que esteja bem tem poucas chances de atrair investimentos. Já num setor em expansão, mesmo empresas com pequenas falhas podem ser interessantes."

Os setores com maior movimentação no último ano entre empresas de pequeno e médio porte foram os de alimentos, saúde, educação e tecnologia. "A maior procura foi entre as prestadoras de serviços, mas houve negociações em indústria e comércio também."

Segundo o consultor, a união entre duas empresas de pequeno ou médio porte é menos comum, mas também acontece.




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