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Um passeio pela arquitetura
Christiane Ferreira
Do Diário do Grande ABC
17/04/2008 | 07:03
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Em Brasília há apenas dois climas: o seco e o chuvoso. O primeiro, de abril a setembro, e o segundo, de outubro a março. O mês mais seco do ano é agosto e o mais frio é julho. Portanto, antes de se aventurar pelas diversas atrações turísticas, é importante beber muito líquido, pingar colírio, passar hidratante, redobrar os cuidados com crianças e idosos, os mais vulneráveis, e evitar expor-se ao sol entre as 14h e as 16h.

 São inúmeras as atrações para conhecer, muitas delas que aparecem com bastante freqüência nos noticiários de TV.

 O Congresso Nacional, maior símbolo da capital do País, é uma delas. Os dois prédios interligados formam um H e têm aos pés a rampa central do Congresso e as duas cúpulas laterais, uma côncava (Câmara) e outra convexa (Senado). A visita guiada passa embaixo da rampa, pelos salões de mármore e granito com vãos livres. O ponto alto são os plenários da Câmara e do Senado.

 O Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, tem o acervo artístico mais numeroso dos prédios abertos a visitas. Alguns exemplos são os painéis de Athos Bulcão, esculturas de Victor Brecheret e Lasar Segall, quadros de Tomie Othake, Candido Portinari, Vicente do Rego Monteiro e um afresco de Alfredo Volpi. Na Sala dos Tratados fica a mesa em que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea.

Poder - Inaugurado em 30 de junho de 1958, o Palácio da Alvorada é a residência oficial do presidente da República. Na fachada envidraçada, as colunas pontiagudas, curvadas e de base larga são marca registrada de Oscar Niemeyer.

 No espelho d’água rente ao prédio está a escultura As Laras, que leva a assinatura de Alfredo Ceschiatti.

 Sede do poder, o Palácio do Planalto abriga o gabinete do presidente. A visita pode começar pelo parlatório e a rampa de recepção dos chefes de Estado. Em seguida, é só atravessar os salões e chegar até o oval, usado para reuniões. Na sala de audiência é possível apreciar o quadro As Mulatas, de Di Cavalcanti.

 Cercada pelos prédios do Congresso, Planalto e STF (Supremo Tribunal Federal) – os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário – está a Praça dos Três Poderes. A calçada é um dos lugares mais visitados e abriga os marcos e monumentos essenciais da capital. Um deles é a escultura Os Guerreiros, também chamada de Os Candangos, em homenagem aos imigrantes que construíram Brasília. De Bruno Giorgi, peito, pescoço e braços das duas figuras humanas formam um desenho parecido ao das colunas do Palácio da Alvorada.

 No local há também o pombal, projetado por Niemeyer a pedido de Dona Eloá, mulher do então presidente Jânio Quadros, e conta com 25 metros de poleiros.

 Outra atração é o STF, que exibe linhas parecidas com as do Planalto. A natureza do edifício já se mostra logo na calçada, onde está a escultura A Justiça, de Alfredo Ceschiatti.



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