Chefe do Executivo paulista e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB) prometeu dobrar o número de municípios com denominação de interesse turístico por todo Estado, em eventual novo mandato no Palácio dos Bandeirantes.

Atualmente, existem 70 localidades espalhadas por São Paulo que recebem recursos do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias), órgão ligado à Secretaria Estadual de Turismo. De acordo com Alckmin, a proposta é atingir 140 municípios nos próximos quatro anos.

“Tínhamos 67 cidades nesta conjuntura e conseguimos recentemente proporcionar o plano em Brotas, que virou a capital da aventura, em Olímpia, roteiro das águas termais, e em Guaratinguetá, com turismo religioso. Foi investido mais de R$ 1 bilhão nos últimos anos em obras como orlas da praia e serviços nas regiões serranas, litorâneas e estâncias climáticas.”

O anúncio foi feito por Alckmin em atividade de campanha realizada ontem, em Praia de Grande. A caminhada foi acompanhada pelo candidato do PSDB ao Senado, José Serra, pelo prefeito da Praia Grande, Roberto Mourão (PSDB), e o chefe do Executivo de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).

De acordo com Alckmin, projeto de lei sobre o assunto já foi encaminhado para a Assembleia Legislativa. “O Estado apoiará bastante. É uma iniciativa que vai gerar muito emprego e renda”, estimou.

O projeto ainda prevê a instituição de tabela, que funcionará como indicador. “Será como um campeonato, uma espécie de ranking. As cidades que demonstrarem mais prospecções serão inseridas no plano de recursos. Aquelas que de alguma forma estagnarem deixarão o pacote (de incentivos)”, explicou o candidato a vice da chapa tucana, o deputado federal Márcio França (PSB). O socialista foi secretário estadual de Turismo entre 2010 a 2012.

Alckmin permaneceu na Praia Grande por aproximadamente uma hora. Realizou a tradicional atividade de corpo a corpo pelas ruas do centro comercial.

Secretário diz que ‘possivelmente’ CPTM e Metrô não terão reajuste

Secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes disse ontem que “provavelmente” não haverá aumento das tarifas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do Metrô, hoje fixadas em R$ 3.

Até agora o Palácio dos Bandeirantes não analisou se haverá necessidade de alterar a taxa nem estuda combinar mudanças com as tarifas das linhas municipais de ônibus de São Paulo. Quando ocorreram as manifestações de junho de 2013, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da Capital, Fernando Haddad (PT), reduziram o bilhete de R$ 3,20 para R$ 3 em decisão conjunta.

“Não há nenhum estudo sendo feito nem combinação de prazo para tarifa. O que nós vamos fazer, depois de tudo acertado para o ano que vem, é verificar os índices de inflação e se há necessidade de corrigir a tarifa, só isso. Mas provavelmente não deve ter aumento”, explicou Fernandes.