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Metalúrgicos também rejeitam oferta do G2

Grupo de máquinas e eletrônicos faz mesma proposta da indústria de autopeças

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
19/09/2014 | 07:15
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Em nova rodada de negociações, desta vez com a bancada patronal do G2 (que reúne os setores de máquinas e equipamentos e eletrônicos), a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores no Estado de São Paulo) ouviu novamente dos representantes dos empresários a proposta de reajuste de 6,35%, que é a inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) para os últimos 12 meses até agosto e, de novo, a oferta foi rejeitada.

Na terça-feira, a federação havia se reunido com o G3 (indústrias de autopeças, forjaria e parafusos), que já havia apresentado esse índice de 6,35%, recusado na mesa de negociações.

Logo após esse encontro de terça, o presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques, o Biro-Biro, havia assinalado que a categoria não abre mão de aumento real (ou seja, reajuste que supere apenas a reposição das perdas inflacionárias) e expressado que a mobilização será intensificada, para pressionar o empresariado a atender a reivindicação dos metalúrgicos. Biro-Biro afirmou ontem que 24 negociações coletivas do ramo metalúrgicos fechadas até julho em todo o País obtiveram ganhos reais. “Portanto, São Paulo não pode ficar atrás”, disse.

Apesar de ainda não atender o que os trabalhadores pleiteiam, houve avanços, já que, na semana passada, o G3 havia oferecido só 5,5% de correção, ou seja, abaixo da inflação.

As próximas rodadas da federação serão hoje com o G10 (lâmpadas e material bélico, entre outros), às 10h, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na Capital, e com o setor da Fundição, às 14h, na sede do Sifesp (Sindicato da Indústria de Fundição no Estado de São Paulo), na Avenida Paulista, também em São Paulo. Falta definir data de conversas com o ramo de estamparia, que ainda não agendou rodada. 




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