D+ Titulo Edição 199
Diversão pode virar tragédia

Não é preciso deixar de curtir com os amigos, mas não custa
alertar como se deve proceder nas situações de emergência

Equipe D+
Do Diário do Grande ABC
10/02/2013 | 07:00
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Após a morte de 238 jovens em balada no fim de janeiro em Santa Maria, Rio Grande do Sul, nunca discutiu-se tanto como se deve reagir em emergências. O D+ acredita que não é preciso deixar de curtir com os amigos, mas não custa falar sobre isso e assimilar dicas para evitar desastres.

O Carnaval - festa que reúne multidões e é tradicionalmente cheia de exageros - é exemplo de como as pessoas ficam desatentas. Aí mora o perigo. "Não é característica do ser humano reparar na segurança. Todo mundo quer diversão", diz Moacyr Duarte, pesquisador do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O especialista em planejamento de emergências bate na tecla de que é necessário que cada um conheça seus limites.

Aliás, os cuidados devem começar antes de sair de casa. "O jovem deve avisar com quem e para onde está indo. Não deve mentir para os pais", alerta o capitão da Polícia Militar Lawrence Sales, porta-voz do Comando de Policiamento Metropolitano de São Paulo.

Outra dica é andar em grupo, o que transmite maior sensação de proteção. O celular é útil em várias situações. Fique sempre com ele e carregue também documento de identificação.

O QUE OBSERVAR

Se for evento público, é necessária a presença da Guarda Civil Municipal, da polícia e de serviços médicos de emergência. Nas baladas também deve-se ficar atento se existem, pelo menos, duas saídas de emergência em locais diferentes, extintores de incêndio, sinalização adequada e seguranças.

Claro que muito de como a situação acontece é responsabilidade das autoridades - proprietários, organizadores e poder público -, mas nem por isso é recomendável depositar total confiança nelas.

COMO REAGIR

É importante ficar calmo e respirar pausadamente. Praticar técnicas de ioga e meditação pode ser essencial para o autocontrole. "Em algumas situações não é necessário sair correndo", observa o psiquiatra João Paulo Lyra. Pensar em grupo é mais eficiente porque cada um pode contribuir para enfrentar o perigo.

 

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Ligue imediatamente para quem foi treinado para lidar com a situação.

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