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Baleia Rossi vê PMDB próximo ao prefeito Carlos Grana

Com retornos de Sargento Juliano e José de Araújo à Câmara, mandatário prefere união com a gestão petista

Bruno Coelho
Do Diário do Grande ABC
09/02/2013 | 07:10
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Depois de encerrado mais um capítulo da novela de Sargento Juliano nos tribunais, o presidente do PMDB paulista, deputado estadual Baleia Rossi, admite preferência pela adesão da bancada peemedebista na Câmara de Santo André - que também contará com José de Araújo - à base governista do prefeito Carlos Grana (PT).

O mandatário fala em discussão macro a respeito do direcionamento do partido no município, pois considera a cidade estratégica para o PT nacional. Assim, as discussões partidárias em Santo André podem ser influenciadas por decisões que vão além das dividas do município. Embora Baleia evite cravar a adesão dos dois parlamentares à sustentação de Grana, afirmando que nada será feito "goela baixo", admite que o futuro do diretório andreense passa por outras esferas.

"Hoje, o nosso companheiro Michel Temer (PMDB) é vice da presidente (da República) Dilma Rousseff (PT). Então, claro que isso pode pesar, apesar de a cidade ter suas peculiaridades. Por isso, vejo tendência maior (de os vereadores) em apoiar o governo do Grana", avaliou Baleia Rossi.

A sintonia do peemedebista com Grana vem desde o segundo turno da eleição municipal, quando se evidenciou divisão do PMDB. Enquanto o diretório estadual do partido orientava apoio ao petista, Juliano e Araújo, juntos com o ex-prefeiturável e presidente municipal do partido, Nilson Bonome, reforçaram a tentativa frustrada de reeleição do ex-prefeito Aidan Ravin (PTB).

O cenário agora pode ser diferente, visto que o próprio Juliano afirma que o futuro do PMDB andreense será definido após conversa com o diretório estadual. "É preciso ver qual o encaminhamento que o Baleia tem para nos dar", avalia o parlamentar.

Uma vez que o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) absolveu Juliano e abriu caminho para ele e Araújo regressarem à Câmara, o bloco oposicionista passou a sonhar com a formação do G-14 (grupo de 12 vereadores contrários à gestão petista, mais os dois do PMDB). Ao mesmo tempo, o Paço pode iniciar com o fortalecimento da sustentação com a dupla peemedebistas.

 

 




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