Política Titulo Santo André
Polo Tecnológico depende do Paço
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
06/02/2013 | 07:00
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A criação do Polo Tecnológico de Santo André depende apenas de detalhes e uma decisão importante do governo municipal, liderado pelo prefeito Carlos Grana. A administração petista tem de definir se criará uma empresa pública para gerir o projeto ou se escolherá modelo gerenciado por associação. A partir dessa decisão, o governo do Estado destinará verba para implementação do parque, que visa incentivar a economia local.

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Quadrelli, recebeu ontem, em seu gabinete, a vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do município, Oswana Fameli (PRP), em encontro intermediado pelo deputado estadual Orlando Morando (PSDB).

"Estamos otimistas para que o projeto saia do papel. Foi um encontro muito transparente e produtivo. Não entendo por que a gestão municipal anterior não deu andamento a esse importante polo", analisou o tucano.

"Percebi muita boa vontade e cooperação vindas do governo do Estado para oficializar o projeto. Agora, vamos arregaçar as mangas e, com a união de todos, colocá-lo em prática", destacou Oswana.

A partir de hoje, equipes do Estado e da Prefeitura de Santo André trabalharão para escolher o tipo de gestão do Parque Tecnológico da cidade. Estão programadas visitas em municípios como Sorocaba (que tem polo no modelo de empresa municipal), São Carlos (associação) e São José dos Campos (associação).

Em território andreense, dois espaços serão destinados ao projeto: um de 30 mil metros quadrados na Avenida dos Estados, próximo ao Viaduto Salvador Avamileno; outra no Parque Andreense, com 184 mil metros quadrados. A concessão das áreas tem de ser aprovada pela Câmara. Os vereadores vetaram matéria para criação do polo em junho do ano passado - parlamentares do PT, DEM e PSD foram contrários. Após a derrocada, a administração anterior de Aidan Ravin (PTB) deixou de lado o programa, que foi retomado no mês passado por Grana.

A partir da decisão do modelo pela atual administração e o crivo do Legislativo, o parque estará apto a ser credenciado pelo governo estadual e receber verba. O projeto está autorizado pelo Palácio dos Bandeirantes desde 2010. São Paulo deve repassar cerca de R$ 1,5 milhão para desenvolver o polo. Não está descartada ajuda na construção do parque.

Estima-se que o investimento total nos primeiros três anos atingirá R$ 400 milhões. Essa verba, porém, sairá da iniciativa privada e de universidades que participarão do projeto. O parque será formado ainda por laboratórios de pesquisa, empresas de alta tecnologia, prestadoras de serviços e incubadoras.

 

 




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