Baú de experimentos musicais é o que será feito do palco do auditório do Ibirapuera hoje, às 21h. E quem promove tal feito é o grupo Matuto Moderno, que aproveita para lançar Matuto Moderno 5 (Folguedo, R$ 25 em média). As entradas custam R$ 20 e podem ser compradas pelo site www.ingresso.com.br.

Formada por Ricardo Vignini (viola caipira elétrica), Marcelo Berzotti (contrabaixo e voz), Ricardo Berti (bateria), Zé Helder (viola caipira e voz), Edson Fontes (voz e catira) e André Rass (percussão), o Matuto Moderno aposta em sonoridade diversa.

Com produção assinada pela banda ao lado de Alexandre Fontanetti - primeiro produtor do grupo - e de André Ferraz, o novo trabalho traz dez composições autorais.

Dedicado ao percussionista e cofundador da banda Mingo Jacob - morto um mês antes do início das gravações -, a nova empreitada foi registrada ao vivo, na roça, na Chácara do Vô Zezinho, em um distrito de Pedralva, Minas Gerais.

Moda de viola, cururu, o recortado, pagode de viola, o catira e a folia de reis são ingredientes para que os músicos componham suas canções.

O resultado disso tudo - estampado no quinto trabalho do Matuto - é como se houvesse um encontro inesperado, porém bem pensado, da viola caipira com a guitarra roqueira. E tudo com muito bom gosto, casos de Manacá, Eco Macaco e O Tombo.

Para o show de lançamento, o Matuto Moderno deve rechear o repertório com as novas faixas. Mas os discos anteriores também devem ser relembrados. A apresentação terá participação do violeiro Índio Cachoeira, de Junqueirópolis.

Matuto Moderno - Música. Hoje, às 21h. No Auditório do Ibirapuera - Avenida Pedro Álvares Cabral, São Paulo. Tel.: 3629-1075. Ingr.: R$ 20.