As principais acelerações ocorreram no estágio das matérias-primas brutas, que passou de -2,84% em julho para +0,08% em agosto. Os destaques foram a soja (-5,60% para 0,26%), o café (-0,62% para 12,04%) e os bovinos (-0,54% para 1,46%). O milho em grão segue ficando mais barato entre os produtores, mas em ritmo menor (-10,05% para -1,76%), também ajudando na aceleração.
Por outro lado, ainda houve itens que perderam força, como foi o caso de trigo (-9,91% para -11,47%), aves (0,53% para -0,45%), leite in natura (0,90% para 0,52%) e pedra britada (0,46% para -0,80%).
Já entre os bens finais, ainda houve queda de 0,03% em agosto, mas menos intensa do que o recuo de 0,62% registrado um mês antes. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,31% para 1,23%. Segundo a FGV, a carne bovina teve forte aceleração, de 0,04% para 5,24% no período.
Nos bens intermediários, houve relativa estabilidade nos preços (0,10% para 0,08%). Ainda assim, houve recuo no subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,02% para -0,28%. O IGP-DI é calculado a partir de preços coletados entre os dias 1º e 31 de agosto.
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