Está fora da pauta, por exemplo, qualquer decisão sobre a venda das distribuidoras federalizadas, que acumulam perdas financeiras e, por isso, são consideradas um peso morto nas contas da estatal, adiantou uma fonte ouvida pela reportagem.
Embora não haja medidas concretas sendo tomadas, a redução de custo é pauta recorrente nos encontros do conselho da Eletrobras desde o anúncio da Medida Provisória n.º 579, no ano passado, quando foi definida a queda da tarifa de energia e consequente retração da receita.
Um dos pontos de destaque a ser avaliado amanhã será a adequação da estrutura da empresa para que o dinheiro a ser pago pelo governo como indenização por investimentos não amortizados nas usinas "velhas", cujas concessões foram prorrogadas, seja gasto em novos investimentos e não em custos fixos, atendendo à determinação da MP.
Como as despesas ainda estão inchadas e o dinheiro da indenização entra no caixa a partir deste mês, há o receio de que o recurso acabe sendo usado no pagamento dos gastos triviais, em vez de atender à exigência do governo de reinvestimento em usinas e linhas de transmissão. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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