Política Titulo À LDO
Lauro veta emenda para o Carnaval

Prefeito de Diadema dá parecer contrário a dez sugestões, inclusive de governistas

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
26/08/2014 | 07:33
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O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), vetou dez emendas propostas por vereadores, inclusive da base de sustentação, à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) do próximo ano. Pareceres contrários serão apreciados na quinta-feira pelos parlamentares, que têm poder de derrubar no plenário a decisão do chefe do Executivo.

Entre os artigos vetados está a garantia de realização do Carnaval, apresentada pelo presidente da Casa, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT). O petista havia reservado R$ 1 milhão do Orçamento municipal para o festejo. Na justificativa, Lauro alegou que “a atual gestão optou-se por incentivar as manifestações populares do Carnaval de rua, garantindo infraestrutura mínima, considerando a insuficiência financeira para os subsídios às escolas de samba”.

Desde que assumiu a administração, Lauro resolveu encerrar o tradicional desfile de Carnaval, passando a patrocinar único dia de Folia. Em princípio, justificou problemas jurídicos da liga que representa as escolas de samba. Posteriormente, informou falta de recursos para a atividade carnavalesca.

Na lista de dez vetos, seis foram apresentados pela bancada governista. Correligionários do prefeito de Diadema, Albino Cardoso Pereira Neto e Lúcio Araújo estão no rol de vereadores com sugestões derrubadas pelo chefe do Executivo. Albino pediu R$ 200 mil para investimento em ação especial para neonatal e aleitamento materno. Lúcio havia destinado R$ 200 mil para construção de base de GCM (Guarda Civil Municipal) e R$ 100 mil para obras para prevenção às enchentes na Rua Santa Cruz, Travessa Peabiru e Travessa Sant’Anna.

Vaguinho do Conselho (PSB), Luiz Paulo Salgado (PR) e Reinaldo Meira (PR) foram os demais governistas que viram suas propostas contrariadas pelo prefeito.

Caso a Câmara derrube os dez vetos de Lauro às emendas, o chefe do Executivo terá de recorrer à Justiça comum. 




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