Segundo candidata a deputada federal do PMDB, situação evidencia pedido por reforma política
Candidata a deputada federal pelo PMDB, a advogada Rosa Ramos concordou com a postura do postulante de seu partido ao governo do Estado, Paulo Skaf, que tem evitado declarar que vai votar na presidente Dilma Rousseff, que busca reeleição pelo PT.
“Acho que o discurso dele está correto. Ele não está no palanque do PT (em São Paulo)”, afirmou a peemedebista. “Toda essa situação só evidencia que precisamos urgentemente de reforma política. Há confusão na cabeça do eleitor porque, no caso do Skaf, ele é adversário do PT em São Paulo, mas o PMDB é aliado em Brasília”, adicionou.
Figurando nas urnas pela primeira vez, Rosa Ramos deu sinais de insatisfação pelo fato de o prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), não conceder apoio à sua candidatura e trabalhar pela eleição de Anderson Benevides (PSC), sobrinho do chefe do Executivo local. “Tenho trabalhado sozinha em Ribeirão, visitando comércios. É até estranho porque o prefeito é do PMDB e prefere ajudar seu sobrinho, que está no PSC.”
Rosa Ramos, 51 anos, possui atuação em comissões de meio ambiente na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Santo André e na Capital. Afirmou que ingressou na política buscando renovação dos modelos tradicionais e da valorização da mulher no segmento.
“Muitas mulheres me abordam na rua e perguntam como tenho coragem de ser candidata. Muitos reclamam do modelo que aí está, mas poucos fazem de fato”, discorreu. “Quando fui convidada a entrar na política seria apenas para preencher a cota (de participação feminina, exigida pela legislação eleitoral). De antemão aviso que não venho só para preencher cota.”
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