Economia Titulo Presença feminina
Mulheres ocuparão mais cargos nos conselhos
Do Diário do Grande ABC
05/12/2011 | 10:04
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As mulheres têm mais dificuldade em obter uma posição no conselho de administração das companhias brasileiras, aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Segundo o levantamento, pessoas do sexo feminino ocupavam apenas 7,71% das posições efetivas no conselho das empresas no mês de maio, o que representa 2.647 posições nas 454 companhias sondadas em todo o Brasil.

A conclusão da enquete reforça que, para o sexo feminino, o cenário profissional é uma área com grandes desafios e com grande potencial para novas oportunidades.

No contexto mundial, o Brasil ainda fica em um patamar inferior quando comparado a países como Noruega, onde 39,5% das vagas nos conselhos são ocupadas por mulheres, de acordo com levantamento feito pela Catalyst, fonte do estudo do IBGC. No país escandinavo ainda existe, desde 2003, uma lei que assegura que 40% das vagas nos conselhos de empresas públicas ou mistas sejam ocupadas por mulheres. Quando o assunto é ter ao menos uma mulher ocupando um cargo no conselho, a Suécia tem 100% de suas empresas nesta situação, a Noruega possui a presença feminina de 96%, já no Brasil é de 33%.

Para tentar contornar essa situação desigual entre homens e mulheres no campo profissional, há um projeto de lei da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) que prevê que as mulheres ocupem 40% dos cargos de conselho de empresas públicas ou de participação mista até 2022.

Finanças - Outro número interessante agora de acordo com a BM&FBovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros) mostra que elas investem mais conforme amadurecem. Mulheres entre 25 e 35 anos têm R$ 1,23 bilhão aplicados, enquanto as com idade entre 45 e 55 anos aplicam R$ 3,83 bilhões, segundo a própria Bovespa. "Quanto mais a mulher amadurece, mais ela decide encarar novos desafios, como a chefia de uma empresa ou a diversificação dos seus investimentos", comenta Miriam Macari, gerente do Easynvest, plataforma de negociações da Título Corretora, e que coordena um grupo de consultoras mulheres na empresa.

Quando o assunto é investimento em Bolsa, 147.489 mulheres investem na Bovespa contra 441.489 homens. Miriam acredita que essa participação só tende a crescer.




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