Pelo 26º ano consecutivo, o Volkswagen Gol será o veículo mais vendido do País. Com 265.262 emplacamentos no acumulado do ano, a vantagem é de 27.681 unidades para o Fiat Uno (segundo colocado), de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Esta soberania mercadológica, porém, não significa que o Gol é imbatível como automóvel. E para tentar provar isso, o recém-chegado Chevrolet Onix chamou o Volks para um duelo de motores 1.0.

Em busca do melhor equilíbrio, colocamos frente a frente a configuração LT do Onix, que parte de R$ 31.690, e o Gol com pacote I-Trend, que sai por R$ 30.857.

Por estes valores, ambos entregam direção hidráulica, trava elétrica, vidros elétricos (portas dianteiras), entre outros mimos menores - como ar quente, por exemplo. O Chevrolet, entretanto, vai além nos itens de segurança, oferecendo também air bag duplo frontal e freios ABS (antitravamento), equipamentos que no Volks são opcionais e custam R$ 1.550 (pacote). O Gol, por sua vez, tem computador de bordo, rádio CD player (MP3, USB e Bluetooth) e I-system.

Ar-condicionado é opcional nos dois (veja tabela abaixo). No Onix, o destaque fica para o sistema multimídia MyLink, oferecido também como opcional por R$ 1.200. A tecnologia traz tela de LCD de sete polegadas sensível ao toque, que reproduz imagens, vídeos, aplicativos de smarthphones. Já no Volks, o comprador pode escolher rodas de liga leve (14 polegadas) e sensor de estacionamento traseiro, itens que são acessórios no Chevrolet, adquiridos só nas concessionárias.

Ainda analisando os concorrentes por dentro, o Onix leva vantagem no quesito espaço. O aperto para os passageiros do banco traseiro - joelhos, ombros e cabeça - é menor que no Gol, afinal, são 5 centímetros a mais de largura e 7 centímetros de distância entre os eixos. No porta-malas, vantagem de apenas 5 litros para o Volks - 280 contra 285.

No quesito acabamento, o Gol é superior por ser mais sóbrio. No modelo de DNA alemão, as peças plásticas têm textura mais simples e encaixes perfeitos. No Onix os elementos plásticos, apesar de superfície agradável ao toque, apresentam rebarba e algumas folgas.

Em termos de desempenho, o Volks é superior. Apesar de ser 4 cv a menos que o novo, e silencioso, motor 1.0 da Chevrolet, o bloco 1.0 8V Totalflex entrega maior torque em rotações menores, agregando agilidade superior ao Gol - são 10,7 mkgf a 3.850 rpm, contra 9,8 mkgf a 5.200 rpm (etanol). Soma-se ao fator torque, o fato de o Gol ser 72 quilos mais magro.

Os dois utilizam câmbios manuais de cinco marchas. A caixa da Volkswagen é reconhecida e admirada pelos engates curtos e precisos. A do Onix - ainda bem - segue o mesmo padrão. Assim como o ajuste da suspensão. Em ambos a regulagem é sob medida: confortável sem ser mole; firme sem ser dura.

A regulagem de altura do banco ajuda a encontrar boa posição ao volante - no Onix a coluna de direção tem ajuste de altura também.

O Volks tem painel de instrumentos mais tradicional. O do Chevrolet ousa com velocímetro digital, mas peca pela falta do computador de bordo.

Pelo 26º ano consecutivo, o Volkswagen Gol será o veículo mais vendido do País. Com 265.262 emplacamentos no acumulado do ano, a vantagem é de 27.681 unidades para o Fiat Uno (segundo colocado), de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Esta soberania mercadológica, porém, não significa que o Gol é imbatível como automóvel. E para tentar provar isso, o recém-chegado Chevrolet Onix chamou o Volks para um duelo de motores 1.0.

Em busca do melhor equilíbrio, colocamos frente a frente a configuração LT do Onix, que parte de R$ 31.690, e o Gol com pacote I-Trend, que sai por R$ 30.857.

Por estes valores, ambos entregam direção hidráulica, trava elétrica, vidros elétricos (portas dianteiras), entre outros mimos menores - como ar quente, por exemplo. O Chevrolet, entretanto, vai além nos itens de segurança, oferecendo também air bag duplo frontal e freios ABS (antitravamento), equipamentos que no Volks são opcionais e custam R$ 1.550 (pacote). O Gol, por sua vez, tem computador de bordo, rádio CD player (MP3, USB e Bluetooth) e I-system.

Ar-condicionado é opcional nos dois (veja tabela abaixo). No Onix, o destaque fica para o sistema multimídia MyLink, oferecido também como opcional por R$ 1.200. A tecnologia traz tela de LCD de sete polegadas sensível ao toque, que reproduz imagens, vídeos, aplicativos de smarthphones. Já no Volks, o comprador pode escolher rodas de liga leve (14 polegadas) e sensor de estacionamento traseiro, itens que são acessórios no Chevrolet, adquiridos só nas concessionárias.

Ainda analisando os concorrentes por dentro, o Onix leva vantagem no quesito espaço. O aperto para os passageiros do banco traseiro - joelhos, ombros e cabeça - é menor que no Gol, afinal, são 5 centímetros a mais de largura e 7 centímetros de distância entre os eixos. No porta-malas, vantagem de apenas 5 litros para o Volks - 280 contra 285.

No quesito acabamento, o Gol é superior por ser mais sóbrio. No modelo de DNA alemão, as peças plásticas têm textura mais simples e encaixes perfeitos. No Onix os elementos plásticos, apesar de superfície agradável ao toque, apresentam rebarba e algumas folgas.

Em termos de desempenho, o Volks é superior. Apesar de ser 4 cv a menos que o novo, e silencioso, motor 1.0 da Chevrolet, o bloco 1.0 8V Totalflex entrega maior torque em rotações menores, agregando agilidade superior ao Gol - são 10,7 mkgf a 3.850 rpm, contra 9,8 mkgf a 5.200 rpm (etanol). Soma-se ao fator torque, o fato de o Gol ser 72 quilos mais magro.

Os dois utilizam câmbios manuais de cinco marchas. A caixa da Volkswagen é reconhecida e admirada pelos engates curtos e precisos. A do Onix - ainda bem - segue o mesmo padrão. Assim como o ajuste da suspensão. Em ambos a regulagem é sob medida: confortável sem ser mole; firme sem ser dura.

A regulagem de altura do banco ajuda a encontrar boa posição ao volante - no Onix a coluna de direção tem ajuste de altura também.

Veredicto

O Volks tem painel de instrumentos mais tradicional. O do Chevrolet ousa com velocímetro digital, mas peca pela falta do computador de bordo.