Prefeito de Diadema foi pressionado para votar em Dilma, mas vai trabalhar por nome do PV
O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), pôs fim à polêmica e anunciou que vai apoiar o candidato de seu partido na corrida presidencial, o ex-deputado Eduardo Jorge.
Lauro estava indeciso com relação a qual campanha iria aderir na eleição para presidente da República e era sondado pela coordenação de Dilma Rousseff (PT), que busca reeleição, e também por articuladores da candidatura o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
Segundo o verde, dois fatores motivaram a decisão em pedir votos para Eduardo Jorge: a possibilidade de auxílio à chapa de candidatos a deputado federal e a concessão feita pela cúpula do PV em não puni-lo por embarcar no projeto de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, a despeito de a sigla ter o vereador paulistano Gilberto Natalini como postulante ao Palácio dos Bandeirantes.
“Além de o PV ter entendido minha situação com o governador Alckmin, em que quebrei o protocolo partidário, apoiar o Eduardo Jorge vai ajudar diretamente o Márcio da Farmácia (PV), que é meu candidato a deputado federal”, discorreu.
A adesão explícita ao projeto eleitoral de Alckmin causou desconforto na alta direção do PV, já que Lauro é político da sigla que comanda um dos municípios de maior Orçamento no Estado e seria essencial para campanha de Natalini.
No início do ano, quando ainda era incipiente a discussão eleitoral, Lauro chegou a declarar que poderia até votar em Eduardo Campos, presidenciável do PSB, e comentou que seu apoio levaria em consideração volume de recursos destinados a Diadema.
DILMA
Pressionado pelo presidente do Consórcio Intermunicipal, Luiz Marinho (PT), a votar em Dilma, Lauro afirmou que não fará restrição caso a presidente da República queira ter agenda oficial na cidade. “Se ela vier inaugurar obras aqui, estarei ao lado dela, no palanque.”
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